Quando o Marcos Barbosa anunciava os reforços antes mesmo de eleito presidente do CRB, uma informação me parecia muito estranha. A informação dizia respeito ao meio-campo Alan, ex-Fluminense. O que mais se dizia – pela imprensa e pelo agora presidente aclamado – era que ele jogou no Cruz Azul, do México. A informação era essa, ipsis litteris, "Cruz Azul, do México", ponto. Ou seja, seria um dos maiores clubes do futebol mexicano, oito vezes campeão daquele país e cinco vezes campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF. Uma ótima referência, não é? Acho que todos pensaram assim. Eu também pensei assim.
Mas uma pulga atrás da orelha me dizia que havia alguma coisa errada. De início alguns pensaram ser o Alan recentemente saído do Fluminense para o Salzburg, da Áustria. E, obviamente, não era. A pulga me alertou!
Estava ouvindo o programa da Rádio Gazeta, e a idéia entre os comentadores era de que ele (o Alan que o CRB está trazendo) jogou no Cruz Azul – um dos maiores e mais tradicionais clubes do México.
Como a pulga não me deixava em paz, fui à procura de informações. E não é que a pulga tinha razão! O Alan jogou no Cruz Azul, não o da Cidade do México, supercampeão mexicano, mas no de Hidalgo, da segunda divisão. Seria mais ou menos como se anunciassem um jogador do Flamengo, esquecendo-se de dizer que se era o do Piauí (com todo respeito ao time de Teresina).
A fonte? A imprensa forneceu fonte alguma para fomentar essa informação equivocada? Não, apenas acreditou (ou reproduziu) na palavra do presidente eleito ou do empresário do jogador, ao que me parece.
Não quero procurar chifre na cabeça de cavalo, mas isso me parece que querem vender ao CRB (ou à torcida) gato por lebre! Bem, pelo menos é isso que a danada da pulga está me dizendo agora.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Ah, o Hino Oficial do CRB...
Quando era criança, costumava ouvir repetidas vezes uma gravação do hino do CRB. Era bem antiga e arcaica. Mas eu adorava! Vai ver que adorava justamente por ser arcaica.
Poucos conheciam o hino do CRB. Eu decorei o hino do clube de coração de tanto ouvi-lo no meu antigo e finado Micro System (espero não parecer velho...). Boas lembranças daquele aparelho... Mas não vem ao caso!
Perdi a fita cassete, o Micro System se quebrou... Aquela velha gravação ficou para trás.
Em 2001, foi lançado, através da Confraria do Galo, um CD com músicas do meu amado Clube de Regatas Brasil. Muito bom por sinal! O hino, que não poderia faltar, estava lá. Mas nunca me marcou, nem me tocou. E isso não é uma crítica. Mas uma coisa que me chateou - e aqui, sim, é uma crítica - foi ouvir uma passagem do hino dizendo "o futuro venceremos alegres, firmes, de pé". Eu tinha certeza que, invés de venceremos, era esperaremos. Claro, lembrava da antiga gravação.
O hino se popularizou, finalmente, entre os torcedores do CRB. Mas a tal passagem - a do venceremos - caiu na boca da nação regatiana. Aquilo de certa forma me incomodava. Eu tentava argumentar que era "esperaremos", e não "venceremos". Mas como uma mentira repetidas várias vezes se torna verdade absoluta, ninguém me dava crédito. Eu teria que provar, como um bom chato que sou.
Hoje fui no maravilhoso Museu dos Esportes, de administração do guerreiro Lautheney Perdigão. E lá encontrei a partitura do hino oficial, de autoria de Jayme de Altavila. E eis a partitura a seguir... Ufa!
Poucos conheciam o hino do CRB. Eu decorei o hino do clube de coração de tanto ouvi-lo no meu antigo e finado Micro System (espero não parecer velho...). Boas lembranças daquele aparelho... Mas não vem ao caso!
Perdi a fita cassete, o Micro System se quebrou... Aquela velha gravação ficou para trás.
Em 2001, foi lançado, através da Confraria do Galo, um CD com músicas do meu amado Clube de Regatas Brasil. Muito bom por sinal! O hino, que não poderia faltar, estava lá. Mas nunca me marcou, nem me tocou. E isso não é uma crítica. Mas uma coisa que me chateou - e aqui, sim, é uma crítica - foi ouvir uma passagem do hino dizendo "o futuro venceremos alegres, firmes, de pé". Eu tinha certeza que, invés de venceremos, era esperaremos. Claro, lembrava da antiga gravação.
O hino se popularizou, finalmente, entre os torcedores do CRB. Mas a tal passagem - a do venceremos - caiu na boca da nação regatiana. Aquilo de certa forma me incomodava. Eu tentava argumentar que era "esperaremos", e não "venceremos". Mas como uma mentira repetidas várias vezes se torna verdade absoluta, ninguém me dava crédito. Eu teria que provar, como um bom chato que sou.
Hoje fui no maravilhoso Museu dos Esportes, de administração do guerreiro Lautheney Perdigão. E lá encontrei a partitura do hino oficial, de autoria de Jayme de Altavila. E eis a partitura a seguir... Ufa!
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