Quando era criança, costumava ouvir repetidas vezes uma gravação do hino do CRB. Era bem antiga e arcaica. Mas eu adorava! Vai ver que adorava justamente por ser arcaica.
Poucos conheciam o hino do CRB. Eu decorei o hino do clube de coração de tanto ouvi-lo no meu antigo e finado Micro System (espero não parecer velho...). Boas lembranças daquele aparelho... Mas não vem ao caso!
Perdi a fita cassete, o Micro System se quebrou... Aquela velha gravação ficou para trás.
Em 2001, foi lançado, através da Confraria do Galo, um CD com músicas do meu amado Clube de Regatas Brasil. Muito bom por sinal! O hino, que não poderia faltar, estava lá. Mas nunca me marcou, nem me tocou. E isso não é uma crítica. Mas uma coisa que me chateou - e aqui, sim, é uma crítica - foi ouvir uma passagem do hino dizendo "o futuro venceremos alegres, firmes, de pé". Eu tinha certeza que, invés de venceremos, era esperaremos. Claro, lembrava da antiga gravação.
O hino se popularizou, finalmente, entre os torcedores do CRB. Mas a tal passagem - a do venceremos - caiu na boca da nação regatiana. Aquilo de certa forma me incomodava. Eu tentava argumentar que era "esperaremos", e não "venceremos". Mas como uma mentira repetidas várias vezes se torna verdade absoluta, ninguém me dava crédito. Eu teria que provar, como um bom chato que sou.
Hoje fui no maravilhoso Museu dos Esportes, de administração do guerreiro Lautheney Perdigão. E lá encontrei a partitura do hino oficial, de autoria de Jayme de Altavila. E eis a partitura a seguir... Ufa!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
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