quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Criador e criatura
Há muito tempo eu não via uma sabotagem tão grande de um treinador ao próprio time! Quem assistiu ao jogo sabe muito bem do que estou falando...
O Murici jogou muito bem no primeiro tempo, com posse de bola, consciência, virando o jogo... Jogou com o Alexsandro como referência, fugindo um pouco de suas características, mas serviu para qualificar o meio-campo; Everlan, Gustavo e até o Bilu – que parecia um pouco mais lento que os outros, por razões óbvias – estavam muito bem. Murici conseguia acalmar o jogo e impôs um ritmo forte.
Sinceramente, ao intervalo, eu fiquei esperançoso por uma vitória alagoana.
Everlan muito bem, enchendo os olhos! Paulinho, idem. O Mauro Cezar, na ESPN, e o Lédio Carmona, no Sportv, ficaram surpresos com a qualidade do time muriciense. O time alagoano criava chances de gol e, se não tomava conta do jogo, era flagrantemente mais organizado e consciente na partida.
Mas veio o segundo tempo e o Gilmar Batista entrou em ação. Numa única substituição, o Gilmar transformou o time. O Murici, a criatura outrora corajosa, foi o reflexo do Gilmar, o criador, esfacelado física e taticamente.
Gilmar, pela caridade, por que você tirou o Gustavo, que era quem mais se aproximava do Alexsandro lá na frente, e pôs um volante (Edmilson)? Quando da substituição, eu pensei: "Ih, agora lascou!". Mas eu ainda tentei acreditar no treinador, afinal, ele é quem treina o time e conhece o elenco em suas limitações físicas e técnicas. Mas quando eu vi o Bilu, o jogador mais experiente do grupo, tentando entender a substituição, logo pensei: "ele sequer treinou essa formação".
E com a sabotagem de seu próprio treinador, somada ao fato de o Murici manter um toco de amarrar jegue no gol, não demorou pra o Flamengo abrir o placar. Foi simples, o segundo gol foi conseqüência do primeiro, e o terceiro, conseqüência do segundo. O Murici, que tinha o meio-campo, o entregou ao Flamengo.
Em tempos de profissionalismo, uma atitude bem amadora seria justificável: se eu fosse dirigente do Murici, técnico e goleiro nem no ônibus de volta pra casa entrariam.
Foto: Blog do Renato Firmino
O criador e a criatura
Há muito tempo eu não via uma fraude tão grande de um treinador ao próprio time! Quem assistiu ao jogo sabe muito bem do que estou falando...
O Murici jogou muito bem no primeiro tempo, com posse de bola, consciência, virando o jogo... Jogou com o Alexsandro como referência, fugindo um pouco de suas características, mas serviu para qualificar o meio-campo; Everlan, Gustavo e até o Bilu – que parecia um pouco mais lento que os outros, por razões óbvias – estavam muito bem. Murici conseguia acalmar o jogo e impôs um ritmo forte.
Sinceramente, ao intervalo, eu fiquei esperançoso por uma vitória alagoana.
Everlan muito bem, enchendo os olhos! Paulinho, idem. O Mauro Cezar, na ESPN, e o Lédio Carmona, no Sportv, ficaram surpresos com a qualidade do time muriciense. O time alagoano criava chances de gol e, se não tomava conta do jogo, era flagrantemente mais organizado e consciente na partida.
Mas veio o segundo tempo e o Gilmar Batista entrou em ação. Numa única substituição, o Gilmar transformou o time. O Murici, a criatura outrora corajosa, foi o reflexo do Gilmar, o criador, esfacelado física e taticamente.
Gilmar, pela caridade, por que você tirou o Gustavo, que era quem mais se aproximava do Alexsandro lá na frente, e pôs um volante (Edmilson)? Quando da substituição, eu pensei: "Ih, agora lascou!". Mas eu ainda tentei acreditar no treinador, afinal, ele é quem treina o time e conhece o elenco em suas limitações físicas e técnicas. Mas quando eu vi o Bilu, o jogador mais experiente do grupo, tentando entender a substituição, logo pensei: "ele sequer treinou essa formação".
E com a fraude de seu próprio treinador, somada ao fato de o Murici manter um toco de amarrar jegue no gol, não demorou pra o Flamengo abrir o placar. Foi simples, o segundo gol foi conseqüência do primeiro, e o terceiro, conseqüência do segundo. O Murici, que tinha o meio-campo, o entregou ao Flamengo.
Em tempos de profissionalismo, uma atitude bem amadora seria justificável: se eu fosse dirigente do Murici, técnico e goleiro nem no ônibus de volta pra casa entrariam.
Foto: Blog do Firmino
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Ouça a sua pulga atrás da orelha!
Quando o Marcos Barbosa anunciava os reforços antes mesmo de eleito presidente do CRB, uma informação me parecia muito estranha. A informação dizia respeito ao meio-campo Alan, ex-Fluminense. O que mais se dizia – pela imprensa e pelo agora presidente aclamado – era que ele jogou no Cruz Azul, do México. A informação era essa, ipsis litteris, "Cruz Azul, do México", ponto. Ou seja, seria um dos maiores clubes do futebol mexicano, oito vezes campeão daquele país e cinco vezes campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF. Uma ótima referência, não é? Acho que todos pensaram assim. Eu também pensei assim.
Mas uma pulga atrás da orelha me dizia que havia alguma coisa errada. De início alguns pensaram ser o Alan recentemente saído do Fluminense para o Salzburg, da Áustria. E, obviamente, não era. A pulga me alertou!
Estava ouvindo o programa da Rádio Gazeta, e a idéia entre os comentadores era de que ele (o Alan que o CRB está trazendo) jogou no Cruz Azul – um dos maiores e mais tradicionais clubes do México.
Como a pulga não me deixava em paz, fui à procura de informações. E não é que a pulga tinha razão! O Alan jogou no Cruz Azul, não o da Cidade do México, supercampeão mexicano, mas no de Hidalgo, da segunda divisão. Seria mais ou menos como se anunciassem um jogador do Flamengo, esquecendo-se de dizer que se era o do Piauí (com todo respeito ao time de Teresina).
A fonte? A imprensa forneceu fonte alguma para fomentar essa informação equivocada? Não, apenas acreditou (ou reproduziu) na palavra do presidente eleito ou do empresário do jogador, ao que me parece.
Não quero procurar chifre na cabeça de cavalo, mas isso me parece que querem vender ao CRB (ou à torcida) gato por lebre! Bem, pelo menos é isso que a danada da pulga está me dizendo agora.
Mas uma pulga atrás da orelha me dizia que havia alguma coisa errada. De início alguns pensaram ser o Alan recentemente saído do Fluminense para o Salzburg, da Áustria. E, obviamente, não era. A pulga me alertou!
Estava ouvindo o programa da Rádio Gazeta, e a idéia entre os comentadores era de que ele (o Alan que o CRB está trazendo) jogou no Cruz Azul – um dos maiores e mais tradicionais clubes do México.
Como a pulga não me deixava em paz, fui à procura de informações. E não é que a pulga tinha razão! O Alan jogou no Cruz Azul, não o da Cidade do México, supercampeão mexicano, mas no de Hidalgo, da segunda divisão. Seria mais ou menos como se anunciassem um jogador do Flamengo, esquecendo-se de dizer que se era o do Piauí (com todo respeito ao time de Teresina).
A fonte? A imprensa forneceu fonte alguma para fomentar essa informação equivocada? Não, apenas acreditou (ou reproduziu) na palavra do presidente eleito ou do empresário do jogador, ao que me parece.
Não quero procurar chifre na cabeça de cavalo, mas isso me parece que querem vender ao CRB (ou à torcida) gato por lebre! Bem, pelo menos é isso que a danada da pulga está me dizendo agora.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Ah, o Hino Oficial do CRB...
Quando era criança, costumava ouvir repetidas vezes uma gravação do hino do CRB. Era bem antiga e arcaica. Mas eu adorava! Vai ver que adorava justamente por ser arcaica.
Poucos conheciam o hino do CRB. Eu decorei o hino do clube de coração de tanto ouvi-lo no meu antigo e finado Micro System (espero não parecer velho...). Boas lembranças daquele aparelho... Mas não vem ao caso!
Perdi a fita cassete, o Micro System se quebrou... Aquela velha gravação ficou para trás.
Em 2001, foi lançado, através da Confraria do Galo, um CD com músicas do meu amado Clube de Regatas Brasil. Muito bom por sinal! O hino, que não poderia faltar, estava lá. Mas nunca me marcou, nem me tocou. E isso não é uma crítica. Mas uma coisa que me chateou - e aqui, sim, é uma crítica - foi ouvir uma passagem do hino dizendo "o futuro venceremos alegres, firmes, de pé". Eu tinha certeza que, invés de venceremos, era esperaremos. Claro, lembrava da antiga gravação.
O hino se popularizou, finalmente, entre os torcedores do CRB. Mas a tal passagem - a do venceremos - caiu na boca da nação regatiana. Aquilo de certa forma me incomodava. Eu tentava argumentar que era "esperaremos", e não "venceremos". Mas como uma mentira repetidas várias vezes se torna verdade absoluta, ninguém me dava crédito. Eu teria que provar, como um bom chato que sou.
Hoje fui no maravilhoso Museu dos Esportes, de administração do guerreiro Lautheney Perdigão. E lá encontrei a partitura do hino oficial, de autoria de Jayme de Altavila. E eis a partitura a seguir... Ufa!
Poucos conheciam o hino do CRB. Eu decorei o hino do clube de coração de tanto ouvi-lo no meu antigo e finado Micro System (espero não parecer velho...). Boas lembranças daquele aparelho... Mas não vem ao caso!
Perdi a fita cassete, o Micro System se quebrou... Aquela velha gravação ficou para trás.
Em 2001, foi lançado, através da Confraria do Galo, um CD com músicas do meu amado Clube de Regatas Brasil. Muito bom por sinal! O hino, que não poderia faltar, estava lá. Mas nunca me marcou, nem me tocou. E isso não é uma crítica. Mas uma coisa que me chateou - e aqui, sim, é uma crítica - foi ouvir uma passagem do hino dizendo "o futuro venceremos alegres, firmes, de pé". Eu tinha certeza que, invés de venceremos, era esperaremos. Claro, lembrava da antiga gravação.
O hino se popularizou, finalmente, entre os torcedores do CRB. Mas a tal passagem - a do venceremos - caiu na boca da nação regatiana. Aquilo de certa forma me incomodava. Eu tentava argumentar que era "esperaremos", e não "venceremos". Mas como uma mentira repetidas várias vezes se torna verdade absoluta, ninguém me dava crédito. Eu teria que provar, como um bom chato que sou.
Hoje fui no maravilhoso Museu dos Esportes, de administração do guerreiro Lautheney Perdigão. E lá encontrei a partitura do hino oficial, de autoria de Jayme de Altavila. E eis a partitura a seguir... Ufa!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Jogadores do CRB em greve
Fiquei surpreso no dia de ontem, quando da minha chegava ao cursinho, soube que os jogadores do CRB fizeram greve por conta dos salários atrasados. Não que seja uma novidade ou algo inesperado, mas susto de torcedor, tão somente. Triste momento atravessa o Galo.
Apesar de ser regatiano e de sentir muito pelo momento do CRB, o direito de greve deve ser assegurado a todo trabalhador. Com os atletas profissionais de futebol não pode ser diferente, apesar de que às vezes se pensa que futebol é uma espécie de “mundo paralelo”, fora da sociedade, com suas próprias leis, costumes e conjunto ético-moral. Esse pensamento eu já vi e vive, sem, no entanto, concordar com ele, por óbvio.
Convenhamos, meus caros, quem vive da atividade econômica – e os clubes de futebol, apesar de não serem empresas na concepção da palavra, oscilam suas finanças de acordo com mercado financeiro – assume os riscos desta, nunca o trabalhador. Isso é premissa básica do Direto vigente no Brasil. Se a porca apertar, vire-se, patrão; mas os direitos trabalhistas não devem ser sacrificados. O futebol, insisto, não é um mundo paralelo, portanto, não está fora desse contexto.
Os clubes de futebol de todo o Mundo, não só de Alagoas ou do Brasil, devem. E quanto maior a receita, maior a dívida (vide clubes como Real Madrid, Chelsea e Manchester United, três dos maiores devedores do futebol mundial). Se não devem salários aos jogadores, devem a fornecedores, parcelas de empréstimos bancários, parcelas da aquisição de direitos federativos de jogadores, contratação de serviços etc. A esses clubes restam, pelo menos, “a opção de escolha”, quando sacrificam essas quitações para não atrasar salários de jogadores. O CRB tem essa opção? Não preciso dizer que hoje pouco tem para cobrir suas necessidades básicas.
Claro que o ideal é não dever, mas o mercado oscila e os atrasos nas prestações das obrigações acontecem, mesmo, seja o clube organizado ou não. E é justo que o clube opte por não atrasar os salários dos funcionários, quando existe essa alternativa.
Primeiro, que a relação no contrato de trabalho, como se sabe, se caracteriza pela dependência, subordinação e, principalmente, hipossuficiência do trabalhador; nos contratos empresariais, em regra, não há tanta diferença entre os pares.
Sem contar que – agora, sim, falando especificamente do futebol – o atraso dos salários dos jogadores reflete direta e imediatamente no desempenho do time em campo. Não é recomendável, portanto, atrasar salários dos boleiros.
Poderia dizer que os jogadores deveriam ter um pouco de compreensão com o atraso, indo de encontro aos princípios jurídicos que acolhi. Mas seria, confesso, uma flexibilização fundada tão somente na paixão pelo clube de coração. E pra piorar, promessas da direção não foram cumpridas. Isso desmoraliza qualquer argumento que se possa utilizar contra a greve dos jogadores.
Apesar de ser regatiano e de sentir muito pelo momento do CRB, o direito de greve deve ser assegurado a todo trabalhador. Com os atletas profissionais de futebol não pode ser diferente, apesar de que às vezes se pensa que futebol é uma espécie de “mundo paralelo”, fora da sociedade, com suas próprias leis, costumes e conjunto ético-moral. Esse pensamento eu já vi e vive, sem, no entanto, concordar com ele, por óbvio.
Convenhamos, meus caros, quem vive da atividade econômica – e os clubes de futebol, apesar de não serem empresas na concepção da palavra, oscilam suas finanças de acordo com mercado financeiro – assume os riscos desta, nunca o trabalhador. Isso é premissa básica do Direto vigente no Brasil. Se a porca apertar, vire-se, patrão; mas os direitos trabalhistas não devem ser sacrificados. O futebol, insisto, não é um mundo paralelo, portanto, não está fora desse contexto.
Os clubes de futebol de todo o Mundo, não só de Alagoas ou do Brasil, devem. E quanto maior a receita, maior a dívida (vide clubes como Real Madrid, Chelsea e Manchester United, três dos maiores devedores do futebol mundial). Se não devem salários aos jogadores, devem a fornecedores, parcelas de empréstimos bancários, parcelas da aquisição de direitos federativos de jogadores, contratação de serviços etc. A esses clubes restam, pelo menos, “a opção de escolha”, quando sacrificam essas quitações para não atrasar salários de jogadores. O CRB tem essa opção? Não preciso dizer que hoje pouco tem para cobrir suas necessidades básicas.
Claro que o ideal é não dever, mas o mercado oscila e os atrasos nas prestações das obrigações acontecem, mesmo, seja o clube organizado ou não. E é justo que o clube opte por não atrasar os salários dos funcionários, quando existe essa alternativa.
Primeiro, que a relação no contrato de trabalho, como se sabe, se caracteriza pela dependência, subordinação e, principalmente, hipossuficiência do trabalhador; nos contratos empresariais, em regra, não há tanta diferença entre os pares.
Sem contar que – agora, sim, falando especificamente do futebol – o atraso dos salários dos jogadores reflete direta e imediatamente no desempenho do time em campo. Não é recomendável, portanto, atrasar salários dos boleiros.
Poderia dizer que os jogadores deveriam ter um pouco de compreensão com o atraso, indo de encontro aos princípios jurídicos que acolhi. Mas seria, confesso, uma flexibilização fundada tão somente na paixão pelo clube de coração. E pra piorar, promessas da direção não foram cumpridas. Isso desmoraliza qualquer argumento que se possa utilizar contra a greve dos jogadores.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Desmistificando mitos pró pontos corridos.
Os tais pontos corridos - maior símbolo da elitização do futebol - sustenta-se em vários mitos, facilmente refutados.
Um deles, a de que ele atrai mais público (sustentado por jornalistas como Juca Kfouri, por exemplo) será desmistificado aqui. Quem defende essa tese esquece, antes de qualquer coisa, que a média outrora envolvia 40 ou até mais clubes. Hoje, apenas 20. Seria natural se a média aumentasse (já que tem menos clubes, é mais fácil os clubes com média alta "puxar" os demais); mesmo assim, a média não tem aumentado. Lembre-se que os pontos corridos foram implantados em 2003.
1971: 20.360
1972: 17.590
1973: 15.460
1974: 11.601
1975: 15.985
1976: 17.010
1977: 16.472
1978: 10.539
1979: 9.136
1980: 20.792
1981: 17.545
1982: 19.808
1983: 22.953
1984: 18.523
1985: 11.625
1986: 13.423
1987: 20.877 (Copa União, o Brasileirão dos elitistas)
1988: 13.811
1989: 10.857
1990: 11.600
1991: 13.760
1992: 16.814
1993: 10.914
1994: 10.222
1995: 10.332
1996: 10.913
1997: 10.497
1998: 13.487
1999: 17.018
2000: 11.546 (considerando apenas o Módulo Azul e a fase final da Copa JH)
2001: 11.401
2002: 12.866
2003: 10.468
2004: 7.556
2005: 13.600
2006: 12.300
2007: 17.461
2008: 16.992
2009: 17.807
Se, então, compararmos a média, por exemplo, dos 44 clubes participantes Campeonato Brasileiro de 1984 com a atual (desses mesmos clubes). Já seria covardia! Pretendo fazer isso num futuro próximo. Mas ainda faltam dados.
Comecei uma pesquisa na noite de hoje, colhendo dados das médias de público dos integrantes do Clube dos 13 - já que são os que interessam para os defensores dos pontos corridos. Ainda faltam dados, que tentarei preencher em breve - o amigo se puder me ajudar, eu agradeceria. Mas, dos 13 clubes, apenas 2 (Grêmio e São Paulo) tiveram um aumento de média a partir de 2003. Olha, mas duvido muito que isso persista quando do preenchimento dos anos que faltam.
Um deles, a de que ele atrai mais público (sustentado por jornalistas como Juca Kfouri, por exemplo) será desmistificado aqui. Quem defende essa tese esquece, antes de qualquer coisa, que a média outrora envolvia 40 ou até mais clubes. Hoje, apenas 20. Seria natural se a média aumentasse (já que tem menos clubes, é mais fácil os clubes com média alta "puxar" os demais); mesmo assim, a média não tem aumentado. Lembre-se que os pontos corridos foram implantados em 2003.
1971: 20.360
1972: 17.590
1973: 15.460
1974: 11.601
1975: 15.985
1976: 17.010
1977: 16.472
1978: 10.539
1979: 9.136
1980: 20.792
1981: 17.545
1982: 19.808
1983: 22.953
1984: 18.523
1985: 11.625
1986: 13.423
1987: 20.877 (Copa União, o Brasileirão dos elitistas)
1988: 13.811
1989: 10.857
1990: 11.600
1991: 13.760
1992: 16.814
1993: 10.914
1994: 10.222
1995: 10.332
1996: 10.913
1997: 10.497
1998: 13.487
1999: 17.018
2000: 11.546 (considerando apenas o Módulo Azul e a fase final da Copa JH)
2001: 11.401
2002: 12.866
2003: 10.468
2004: 7.556
2005: 13.600
2006: 12.300
2007: 17.461
2008: 16.992
2009: 17.807
Se, então, compararmos a média, por exemplo, dos 44 clubes participantes Campeonato Brasileiro de 1984 com a atual (desses mesmos clubes). Já seria covardia! Pretendo fazer isso num futuro próximo. Mas ainda faltam dados.
Comecei uma pesquisa na noite de hoje, colhendo dados das médias de público dos integrantes do Clube dos 13 - já que são os que interessam para os defensores dos pontos corridos. Ainda faltam dados, que tentarei preencher em breve - o amigo se puder me ajudar, eu agradeceria. Mas, dos 13 clubes, apenas 2 (Grêmio e São Paulo) tiveram um aumento de média a partir de 2003. Olha, mas duvido muito que isso persista quando do preenchimento dos anos que faltam.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Seleções da Copa 2010: Espanha
Com a confirmação de Iniesta, Torres e Cesc, que vem de lesão, a Espanha tem o melhor elenco da Copa do Mundo 2010.
Um elenco de dar inveja! A seleção espanhola, atual campeã européia, experimenta um favoritismo que nunca teve. É provavelmente a melhor geração da história do futebol espanhol. E isso não veio por acaso. Grande parte deste mérito se deve a formação de base do Barcelona, que revela cada vez mais jogadores.
O técnico Vicente Del Bosque é um privilegiado. Nenhum outro desta Copa do Mundo terá à sua disposição tantas opções, inclusive para variações táticas. Nem o Maradona, tampouco o Dunga, tem os três setores – defesa, meio-campo e ataque – tão equilibrados.
Se o Brasil tem o melhor setor defensivo do Mundo e a Argentina, por sua vez, tem o melhor ataque, a Fúria Espanhola tem as melhores opções para o meio-campo. Porém, ao contrário das principais candidatas ao título, a Espanha não tem um ponto fraco assimilável, não deixa a desejar em nenhum outro setor. A Fúria tem um dos melhores goleiros do Mundo (Iker Casillas), defensores do mais alto nível (Sergio Ramos, Piqué, Puyol etc.), e dois dos melhores atacantes da atualidade (Torres e Villa).
Um dos maiores problemas da seleção do Dunga é a falta de qualidade dos suplentes. E pior, o banco não lhe dá opções táticas. No máximo, um ou outro jogador que joga em mais de uma posição (Daniel Alves, Elano, Ramires e Gilberto, por exemplo). No mais, é real (e assustadora) a possibilidade de, em desvantagem no placar, não ter o que fazer.
Este problema quase crônico da seleção brasileira não se verifica na seleção espanhola. Só entre os suplentes podemos citar: Jesús Navas, Santi Cazorla, Juan Manuel Mata, Andrés Iniesta e Cesc Fábregas. Quem, entre todas as seleções, pode se dar ao luxo de ter jogadores do nível de Fábregas e Iniesta no banco de reservas?
Concordemos, o Brasil tem a melhor defesa deste Mundial, começando pelo goleiro Júlio César (tá, ainda não acertou a lateral-esquerda). Porém, o meio-campo do Brasil é de fazer chorar (ou fazer rir, depende do ponto de vista). O ataque é bom, mas não é dos sonhos de ninguém. A dupla Torres/Villa é, sim, melhor que a dupla Robinho/Luís Fabiano.
O time provável que Vicente Del Bosque levará a campo em 16 de junho, contra a Suíça, deve ser: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Marcos Senna, Xabi Alonso, Xavi, David Silva; Fernando Torres e David Villa. Notadamente, um 4-2-2-2 (Figura I).
Porém, variações podem (e devem) acontecer – como dito, o Del Bosque tem peças para fazê-lo. A mais provável é a de jogar num 4-1-4-1, com apenas um volante de ofício (Xabi Alonso) e um atacante, sacando o Marcos Senna e um dos atacantes (Torres ou Villa), e fazendo entrar o Iniesta e o Fábregas (Figura II). Outra possibilidade – bem possível – é de jogar com duas linhas de quatro homens, mas sem o cabeça-de-área (o Xabi Alonso da Figura II) e com dois atacantes (Villa e Torres).
Ao contrário do Dunga, opções não faltarão ao técnico espanhol! Outros jogadores de flanco, como Jesús Navas e Santi Cazorla, podem aparecer eventualmente no time, dando mais velocidade pelo lado do campo.
Figura I
Figura II
Olho nele!
Xavi (volante e meia), 30 anos
Xavier Hernández i Creus é um dos maiores destaques do épico time do Barcelona, que conquistou seis títulos (de seis possíveis) na temporada 2008/2009. É um meio-campo quase completo, com passes perfeitos e boa marcação. É certo que Xavi deixará os companheiros de ataque, Torres e Villa, na cara do gol.
Um elenco de dar inveja! A seleção espanhola, atual campeã européia, experimenta um favoritismo que nunca teve. É provavelmente a melhor geração da história do futebol espanhol. E isso não veio por acaso. Grande parte deste mérito se deve a formação de base do Barcelona, que revela cada vez mais jogadores.
O técnico Vicente Del Bosque é um privilegiado. Nenhum outro desta Copa do Mundo terá à sua disposição tantas opções, inclusive para variações táticas. Nem o Maradona, tampouco o Dunga, tem os três setores – defesa, meio-campo e ataque – tão equilibrados.
Se o Brasil tem o melhor setor defensivo do Mundo e a Argentina, por sua vez, tem o melhor ataque, a Fúria Espanhola tem as melhores opções para o meio-campo. Porém, ao contrário das principais candidatas ao título, a Espanha não tem um ponto fraco assimilável, não deixa a desejar em nenhum outro setor. A Fúria tem um dos melhores goleiros do Mundo (Iker Casillas), defensores do mais alto nível (Sergio Ramos, Piqué, Puyol etc.), e dois dos melhores atacantes da atualidade (Torres e Villa).
Um dos maiores problemas da seleção do Dunga é a falta de qualidade dos suplentes. E pior, o banco não lhe dá opções táticas. No máximo, um ou outro jogador que joga em mais de uma posição (Daniel Alves, Elano, Ramires e Gilberto, por exemplo). No mais, é real (e assustadora) a possibilidade de, em desvantagem no placar, não ter o que fazer.
Este problema quase crônico da seleção brasileira não se verifica na seleção espanhola. Só entre os suplentes podemos citar: Jesús Navas, Santi Cazorla, Juan Manuel Mata, Andrés Iniesta e Cesc Fábregas. Quem, entre todas as seleções, pode se dar ao luxo de ter jogadores do nível de Fábregas e Iniesta no banco de reservas?
Concordemos, o Brasil tem a melhor defesa deste Mundial, começando pelo goleiro Júlio César (tá, ainda não acertou a lateral-esquerda). Porém, o meio-campo do Brasil é de fazer chorar (ou fazer rir, depende do ponto de vista). O ataque é bom, mas não é dos sonhos de ninguém. A dupla Torres/Villa é, sim, melhor que a dupla Robinho/Luís Fabiano.
O time provável que Vicente Del Bosque levará a campo em 16 de junho, contra a Suíça, deve ser: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Marcos Senna, Xabi Alonso, Xavi, David Silva; Fernando Torres e David Villa. Notadamente, um 4-2-2-2 (Figura I).
Porém, variações podem (e devem) acontecer – como dito, o Del Bosque tem peças para fazê-lo. A mais provável é a de jogar num 4-1-4-1, com apenas um volante de ofício (Xabi Alonso) e um atacante, sacando o Marcos Senna e um dos atacantes (Torres ou Villa), e fazendo entrar o Iniesta e o Fábregas (Figura II). Outra possibilidade – bem possível – é de jogar com duas linhas de quatro homens, mas sem o cabeça-de-área (o Xabi Alonso da Figura II) e com dois atacantes (Villa e Torres).
Ao contrário do Dunga, opções não faltarão ao técnico espanhol! Outros jogadores de flanco, como Jesús Navas e Santi Cazorla, podem aparecer eventualmente no time, dando mais velocidade pelo lado do campo.
Figura I
Figura II
Olho nele!
Xavi (volante e meia), 30 anos
Xavier Hernández i Creus é um dos maiores destaques do épico time do Barcelona, que conquistou seis títulos (de seis possíveis) na temporada 2008/2009. É um meio-campo quase completo, com passes perfeitos e boa marcação. É certo que Xavi deixará os companheiros de ataque, Torres e Villa, na cara do gol.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Alguém ainda vai usar o Wikipedia como fonte?
O Site do Esporte Interativo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato do Nordeste, cometeu uma gafe daquelas. Ao apresentar os estádios que podem ser sedes de jogos do certame nordestino, ele citou um que não tem qualquer chance de sediar uma partida, o Estádio Gustavo Paiva - que, definitivamente, não irá sediar qualquer jogo oficial este ano. Antes fosse essa a gafe; mas ela foi pior, muito pior. Ao descrever o Estádio Gustavo Paiva, conhecido como Mutange e localizado no bairro de mesmo nome, o site apresentou uma segunda alcunha: "Mundição".
Bem, esse suposto nome faz referência a uma maneira pejorativa que a torcida do CRB usa contra o seu rival, o CSA. Não tem nada de oficial.
Tal alcunha estava diposta no site Wikipedia, onde qualquer um, quando bem entender, pode editar o que lá estiver escrito. E o Esporte Interativo, desafortunadamente, usou o tal site como fonte. Deu no que deu!
Alguém entende o Maradona?
Se a convocação do Dunga gerou polêmica no Brasil, o que será que los hermanos estão achando da convocação do Maradona (à esquerda)? Hoje foi também divulgada a pré-lista da seleção da Argentina. E para minha surpresa, sem Javier Zanetti e Esteban Cambiasso (abaixo), ambos da Internazionale de Milão. Outra ausência comentada foi a de Fernando Gago, do Real Madrid.
Bem, se algum brasileiro estava insatisfeito por ter o Dunga como treinador, deve agradecer aos céus por não ter o Maradona.
A Argentina, notadamente, tem jogadores em melhor fase que o Brasil, principalmente no setor de meio-campo e ataque. Ángel Di María, Gonzalo Higuaín, Carlos Tévez, Diego Milito e Lionel Messi (o melhor do Mundo) estão jogando em um nível que nenhum avançado da seleção brasileira está. Isso é preocupante? Talvez. Lembramos que, apesar da falta de peças ofensivas, a seleção brasileira se notabilizou por um conjunto forte e uma defesa segura (provavelmente a melhor do planeta). E, gostemos ou não, tem resultados muitos mais expressivos que a talentosa seleção argentina. Mas com atacantes assim, os argentinos são candidatos ao título, com ou sem Maradona.
Se no Brasil se gerou polêmicas a convocação de Julio Baptista, Josué e Gilberto Silva, ou a não convocação de Ronaldinho, Ganso e Neymar, o que dizer do Maradona que deixou Estaban Cambiasso fora até mesmo da pré-lista? Hoje, Cambiasso é – sem dúvida – um dos melhores volantes do futebol mundial. Ouso dizer que nenhum brasileiro da posição se compara a ele. Quem dera ter Mascherano e Cambiasso com a “amarelinha”! Mas o Maradona, ao que parece, não quer tê-los; ao menos não quer os dois juntos, já que certamente levará o jogador do Liverpool.
As maiores polêmicas da convocação do Dunga, por mais que não concordemos, tem explicações plausíveis, baseadas em um plano de trabalho que, bem ou mal, tem dado resultados. Seja para a presença ou a ausência de alguém, existe uma explicação. A ausência do Cambiasso é simplesmente inexplicável! Seria como se o Dunga não convocasse o Maicon ou o Lúcio.
Não entendo o motivo da ausência do camisa 19 da Inter de Milão – possível/provável campeã européia –, mas suspeito. Cambiasso é homossexual assumido, e o motivo poderia ser este. Isso só provaria o quanto doente é o Maradona.
Abaixo a lista dos 30 nomes chamados por Diego Maradona:
Goleiros:
Sergio Romero (AZ Alkmar)
Mariano Andújar (Catania)
Diego Pozo (Cólon Santa Fé)
Zagueiros:
Nicolás Burdisso (Roma)
Walter Samuel (Internazionale de Milão)
Nicolás Otamendi (Velez Sarsfield)
Gabriel Heinze (Olympique de Marselha)
Martín Demichelis (Bayern de Munique)
Clemente Rodríguez (Estudiantes)
Fabrizio Coloccini (Newcasttle)
Ariel Garce (Colón de Santa Fé)
Juan Manuel Insaurralde (Newell's Old Boys)
Meio-campistas:
Juan Sebastián Verón (Estudiantes)
Javier Pastore (Palermo)
Ángel Di María (Benfica)
Jonás Gutiérrez (Newcastle)
Javier Mascherano (Liverpool)
Jesus Dátolo (Olympiakos)
Mario Bolatti (Fiorentina)
José Sosa (Estudiantes)
Juan Mercier (Argentinos Jrs.)
Sebastián Blanco (Lanús)
Maxí Rodriguez (Liverpool)
Atacantes:
Lionel Messi (Barcelona)
Gonzalo Higuaín (Real Madrid)
Carlos Tevez (Manchester City)
Sergio Agüero (Atlético de Madrid)
Diego Milito (Internazionale de Milão)
Martín Palermo (Boca Juniors)
Ezequiel Lavezzi (Napoli)
Bem, se algum brasileiro estava insatisfeito por ter o Dunga como treinador, deve agradecer aos céus por não ter o Maradona.
A Argentina, notadamente, tem jogadores em melhor fase que o Brasil, principalmente no setor de meio-campo e ataque. Ángel Di María, Gonzalo Higuaín, Carlos Tévez, Diego Milito e Lionel Messi (o melhor do Mundo) estão jogando em um nível que nenhum avançado da seleção brasileira está. Isso é preocupante? Talvez. Lembramos que, apesar da falta de peças ofensivas, a seleção brasileira se notabilizou por um conjunto forte e uma defesa segura (provavelmente a melhor do planeta). E, gostemos ou não, tem resultados muitos mais expressivos que a talentosa seleção argentina. Mas com atacantes assim, os argentinos são candidatos ao título, com ou sem Maradona.
Se no Brasil se gerou polêmicas a convocação de Julio Baptista, Josué e Gilberto Silva, ou a não convocação de Ronaldinho, Ganso e Neymar, o que dizer do Maradona que deixou Estaban Cambiasso fora até mesmo da pré-lista? Hoje, Cambiasso é – sem dúvida – um dos melhores volantes do futebol mundial. Ouso dizer que nenhum brasileiro da posição se compara a ele. Quem dera ter Mascherano e Cambiasso com a “amarelinha”! Mas o Maradona, ao que parece, não quer tê-los; ao menos não quer os dois juntos, já que certamente levará o jogador do Liverpool.
As maiores polêmicas da convocação do Dunga, por mais que não concordemos, tem explicações plausíveis, baseadas em um plano de trabalho que, bem ou mal, tem dado resultados. Seja para a presença ou a ausência de alguém, existe uma explicação. A ausência do Cambiasso é simplesmente inexplicável! Seria como se o Dunga não convocasse o Maicon ou o Lúcio.
Não entendo o motivo da ausência do camisa 19 da Inter de Milão – possível/provável campeã européia –, mas suspeito. Cambiasso é homossexual assumido, e o motivo poderia ser este. Isso só provaria o quanto doente é o Maradona.
Abaixo a lista dos 30 nomes chamados por Diego Maradona:
Goleiros:
Sergio Romero (AZ Alkmar)
Mariano Andújar (Catania)
Diego Pozo (Cólon Santa Fé)
Zagueiros:
Nicolás Burdisso (Roma)
Walter Samuel (Internazionale de Milão)
Nicolás Otamendi (Velez Sarsfield)
Gabriel Heinze (Olympique de Marselha)
Martín Demichelis (Bayern de Munique)
Clemente Rodríguez (Estudiantes)
Fabrizio Coloccini (Newcasttle)
Ariel Garce (Colón de Santa Fé)
Juan Manuel Insaurralde (Newell's Old Boys)
Meio-campistas:
Juan Sebastián Verón (Estudiantes)
Javier Pastore (Palermo)
Ángel Di María (Benfica)
Jonás Gutiérrez (Newcastle)
Javier Mascherano (Liverpool)
Jesus Dátolo (Olympiakos)
Mario Bolatti (Fiorentina)
José Sosa (Estudiantes)
Juan Mercier (Argentinos Jrs.)
Sebastián Blanco (Lanús)
Maxí Rodriguez (Liverpool)
Atacantes:
Lionel Messi (Barcelona)
Gonzalo Higuaín (Real Madrid)
Carlos Tevez (Manchester City)
Sergio Agüero (Atlético de Madrid)
Diego Milito (Internazionale de Milão)
Martín Palermo (Boca Juniors)
Ezequiel Lavezzi (Napoli)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Totti está fora da Copa!
O técnico Marcello Lippi, da seleção italiana (atual campeão mundial), também divulgou a pré-lista para Copa do Mundo. A expectativa girava em torno de três nomes: Francesco Totti (foto), Mario Balotelli e Antonio Cassano. Porém, nenhum dos três foi chamado.
Goleiros
Gianluigi Buffon (Juventus)
Morgan De Sanctis (Napoli)
Federico Marchetti (Cagliari)
Salvatore Sirigu (Palermo)
Defensores
Salvatore Bocchetti (Genoa)
Leonardo Bonucci (Bari)
Fabio Cannavaro (Juventus)
Mattia Cassani (Palermo)
Giorgio Chiellini (Juventus)
Domenico Criscito (Genoa)
Fabio Grosso (Juventus)
Christian Maggio (Napoli)
Gianluca Zambrotta (Milan)
Meio-campistas
Mauro Camoranesi (Juventus)
Antonio Candreva (Juventus)
Andrea Cossu (Cagliari)
Gennaro Gattuso (Milan)
Marchisio (Juventus)
Ricardo Montolivo (Fiorentina)
Angelo Palombo (Sampdoria)
Simone Pepe (Udinese)
Andrea Pirlo (Milan)
Daniele De Rossi (Roma)
Atacantes
Marco Borriello (Milan)
Antonio Di Natale (Udinese)
Alberto Gilardino (Fiorentina)
Vincenzo Iaquinta (Juventus)
Giampaolo Pazzini (Sampdoria)
Fabio Quagliarella (Napoli)
Giuseppe Rossi (Villarreal-ESP)
Goleiros
Gianluigi Buffon (Juventus)
Morgan De Sanctis (Napoli)
Federico Marchetti (Cagliari)
Salvatore Sirigu (Palermo)
Defensores
Salvatore Bocchetti (Genoa)
Leonardo Bonucci (Bari)
Fabio Cannavaro (Juventus)
Mattia Cassani (Palermo)
Giorgio Chiellini (Juventus)
Domenico Criscito (Genoa)
Fabio Grosso (Juventus)
Christian Maggio (Napoli)
Gianluca Zambrotta (Milan)
Meio-campistas
Mauro Camoranesi (Juventus)
Antonio Candreva (Juventus)
Andrea Cossu (Cagliari)
Gennaro Gattuso (Milan)
Marchisio (Juventus)
Ricardo Montolivo (Fiorentina)
Angelo Palombo (Sampdoria)
Simone Pepe (Udinese)
Andrea Pirlo (Milan)
Daniele De Rossi (Roma)
Atacantes
Marco Borriello (Milan)
Antonio Di Natale (Udinese)
Alberto Gilardino (Fiorentina)
Vincenzo Iaquinta (Juventus)
Giampaolo Pazzini (Sampdoria)
Fabio Quagliarella (Napoli)
Giuseppe Rossi (Villarreal-ESP)
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