O representante de Alagoas na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o CSA, estreou contra um forte candidato ao título, o São Paulo Futebol Clube. O resultado era previsível: vitória do Tricolor Paulista e com goleada (4 a 0); Lucas Gaúcho (2) Ronieli e Jeferson marcaram os gols da partida. Era preciso muito mais que uma zebra para fazer o CSA conquistar ao menos um empate. Valeu pelo esforço. Particularmente, gostei do goleiro Leandro e de algumas aparições do meia Thalysson. Muito pouco, muito pouco. Nem as questões táticas, onde se viu o CSA quase sempre tentando marcar atrás da linha da bola, são tão relevantes. A diferença era abissal!
O fato é que CSA e CRB não oferecem a estrutura necessária aos jovens das bases. Nem mesmo a política de seleção desses garotos é a mais adequada. É comum jogadores chegando ao time profissional sem o devido preparo emocional, tático e, especialmente, físico. A diferença de estrutura física dos atletas era flagrante no jogo em Jaguariúna.
Que lições podem ser extraídas disso? Cruzar os braços e se conformar com a diferença econômica que nos separam dos grandes centros é que não dá! CRB e CSA invertem suas prioridades, e não é de hoje. O mínimo de estrutura de fisiologia, fisioterapia, ortodontia e nutricional precisam ser prestadas. Até parcerias com o Poder Público poderiam ser feitas. Aliás, vale muito mais o apoio estatal para a formação do homem-atleta do que para custear salários do elenco profissional, como se acostumou em Alagoas.
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Caro Fred,
ResponderExcluirNão assisti ao jogo, mas não é difícil crer na sua avaliação. E qto às razões sumariamente desfiadas para explicar o pífio desempenho, ou a "abissal diferença", como vc diz, bem resumem os porquês que se poderia ao texto acrescentar.